quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Conferência de Imprensa

As eleições para as autarquias locais, câmara municipal e juntas de freguesia de Sines e de Porto Covo terão lugar já no próximo dia 11 de Outubro. Como é do conhecimento geral concorrerão aos vários órgãos das autarquias locais, a CDU, o PS, o PSD/PPD, o Bloco de Esquerda e uma lista de cidadãos independentes designada movimento –SIM- encabeçada pelo actual presidente da câmara municipal de Sines. Aconselharia o período que antecede tais actos eleitorais o maior recato, a mais séria atitude de imparcialidade, respeito e de responsabilidade pela parte dos actuais detentores do poder municipal para com todas as forças politicas concorrentes e para com todos os sinienses em geral. Mas não, não é isso que sucede.
O movimento SIM e a câmara municipal confundem-se de tal forma que é impossível saber onde começa um e acaba o outro. É o total regabofe na utilização dos meios técnicos, humanos e financeiros da câmara municipal de Sines em benefício da campanha eleitoral do movimento SIM.

- Foi a exposição “Sines cidade do futuro” transitada da avenida Vasco da Gama para o Boletim municipal de Setembro com visões “fantasmagóricas” para vários locais da cidade, que a serem concretizadas significariam a demolição de metade da cidade de Sines ( nem o antigo Gabinete da Área de Sines de António Martins se atreveria a tanto); são outdoors gigantescos de custos elevadíssimos, anunciando obras de problemática realização a curto prazo, como é o caso da cidade desportiva; é o editorial dos boletins municipais, em especial este último de Setembro, que insere o programa eleitoral do movimento SIM; foi a apresentação abusiva dos dois médicos cubanos como uma vitória pessoal do actual presidente da câmara, enquanto a ministra da saúde fazia o mesmo em Lisboa; è a promessa do lançamento de obras e concursos públicos e limitados para a feitura de obras em 2010 e anos seguintes como se não existissem eleições livres no próximo mês de Outubro; é a perseguição doentia aos cidadãos que ousaram dizer ao ainda presidente da câmara que têm outra opção politica; é a ameaça aos militantes comunistas trabalhadores da autarquia que serão todos ”corridos” da câmara a seguir às eleições de 11 de Outubro; são as pressões contínuas, inaceitáveis em democracia, junto dos cidadãos para que votem no SIM; foi a despudorada sessão pública da câmara municipal em Porto Covo com a promessa de obras a concretizar nos próximos anos e permitindo propositadamente a confusão da realização dessas obras com o movimento que encabeça; foi a tentativa de acusar de mentirosa a CDU, quando o ainda presidente da câmara veio reafirmar publicamente que o dinheiro da Galp, (os tais seis milhões de euros de oferta para um equipamento relevante), são para construir a cidade desportiva e não podem ser utilizados de qualquer outra forma ( como se não soubesse que a Galp nada tem a opor a que tal importância possa ser utilizada por exemplo para construção do novo centro de saúde de Sines) o que a CDU fará caso vença as eleições de Outubro.

Até o PS José Sócrates deixou para depois das eleições legislativas de 27 de Setembro o concurso e as adjudicações de obras mais problemáticas; mesmo Rui Rio do PSD deixou para depois das eleições municipais as decisões politicas sobre o bairro do Aleixo no Porto, deixando que os portuenses se exprimam primeiro no acto eleitoral de 11 de Outubro;
Em Sines o ainda presidente da câmara usa e abusa dos meios da câmara em beneficio da sua campanha politica, age como se não existissem outros concorrentes políticos e outras propostas, o que a lei e a moral condenam veementemente. A CDU por consequência irá agir em conformidade.
A CDU confia que em 11 de Outubro o povo de Sines porá fim a este clima antidemocrático e caciqueiro e elegerá os candidatos da CDU para que de novo presidam aos destinos do município de Sines.
Sines 15 de Setembro de 2009